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Os games estratégicos da minha infância

  • Foto do escritor: Ariadne Aquino
    Ariadne Aquino
  • 1 de jun. de 2021
  • 4 min de leitura

Publicado no site NSV - Mundo Geek em 01 de junho de 2021


Não há como explicar por que nos afeiçoamos mais por certas coisas. Simplesmente faz parte de nós ou vem com a experiência. No meu caso, os jogos estratégicos sempre tiveram muito apelo.


Tudo bem, eu jogava de tudo: simuladores, FPS, aventura, puzzles, RPGs, jogos de cartas e os mais variados esportes. Mas os games estratégicos eram meu ponto fraco. Se pararmos para pensar, há como definir apenas um gênero para todos os jogos? A grande maioria não exige estratégia para alcançar os objetivos? Ok, você pode jogar um shooter apenas avançando loucamente pelas linhas inimigas, mas isso também é uma estratégia. Grande parte de uma partida de futebol é pautada em estratégia. Eu sei, o leque não alcança essas áreas. Mas, dentro da categoria de Estratégia, há gigantescos subgêneros.


Subgêneros estratégicos


Diferentes categorias dentro dos games estratégicos? Talvez até mais do que você imagina:


  • Estratégia em tempo real (RTS) — subgênero em que todos os jogadores jogam ao mesmo tempo. Além disso, podem ser chamados de Tower defense.

  • Estratégia por turnos (TBS) — em que se joga um jogador de cada vez, como em Civilization e Total War.

  • RPG estratégico — mistura elementos do RPG com Estratégia, como em Valkyria Chronicles e Final Fantasy Tactics.

  • Wargames — jogos de estratégia de guerra em um mapa, que podem ser jogados em turnos ou em tempo real, como Combat Mission e Close Combat.

  • MMORTS — estratégia em um mundo que continua se desenvolvendo mesmo enquanto o jogador está offline.

  • MOBA — o jogador controla apenas unidades, sem construir estruturas, como em grandes jogos como Dota e League of Legends.


Na minha adolescência, passei grande parte do tempo em games de estratégia em tempo real, com diferentes temas e cenários. Passei um pouco por jogos de turnos, experimentei alguns Wargames. Porém, com o passar dos anos e o aumento das responsabilidades, games de longa duração acabam sendo deixados de lado. Não que eu não retome alguns deles ou seus “filhos” de vez em quando, mas, infelizmente, a frequência é outra. Entretanto, escrever este texto me trouxe uma nostalgia… Se você também é fã dos estratégicos e não tem tempo sobrando, cuidado com a lista a seguir:


Age of Empires



O atemporal Age of Empires continua fazendo história e segue para o seu 4º título, entre remasterizações, derivados, novidades e complementos. De teor histórico e militar, ao longo da série acompanhamos eventos de diferentes continentes e civilizações em diversos períodos da história. Joguei o primeiro título e já achava tudo muito organizado, e os gráficos pareciam 4K. Era incrível dar zoom nos aldeões e achar tudo perfeito. Logo depois, tive acesso ao segundo, e veio toda uma nova descoberta. Será que meus olhos nostálgicos se acostumariam a gerenciar recursos ao longo de milhares de anos em alta resolução? Fica aí o questionamento.


Beach Life: Spring Break



Em Beach Life: Spring Break, você precisa gerenciar um resort. É necessário tornar o espaço convidativo, com atrações, gerenciar escalas de funcionários, os preços de cada prédio e manter o local em segurança. O jogo é dividido em níveis, e cada nível é um mapa diferente com objetivos específicos. Por exemplo, em um dos mapas, é preciso manter os banhistas afastados das praias com tubarões; em outro, o objetivo é tornar o lugar propício para festas e encontros. Pode ser desafiador manter as contas em dia, o local funcionando bem, os funcionários ativos e os hóspedes seguros!


Empire Earth



Muito similar a Age of Empires e outros games estratégicos de evolução histórica, mas, infelizmente, acabou esquecido com o tempo. Empire Earth teve três títulos de estratégia em tempo real com um forte gerenciamento de recursos, acompanhando civilizações desde a Idade da Pedra até a Era Espacial. Eu costumava me divertir com os cheats que o game permitia — alguns tão exagerados que deixavam o jogo com um ar caótico, meio GTA estratégico.


Theme Hospital



Theme Hospital é simplesmente único e fez história. O desafio é cuidar da estrutura e organização do hospital para tratar doenças estranhas de formas inusitadas, tudo dentro do orçamento e mantendo uma boa taxa de cura dos pacientes. Apesar de não ter continuação, deixou um sucessor espiritual: Two Point Hospital.


Cada nível apresenta um mapa diferente com objetivos variados: superar um orçamento reduzido, lidar com uma pandemia inusitada, competir com um hospital rival ou enfrentar uma infestação de ratos. O jogo chegou até a ser mencionado no Parlamento britânico, pois desagradou médicos do sistema público — a alegação era de que o game ridiculariza as profissões da saúde ao usar doenças fictícias e absurdas.


Tropico



Na aclamada franquia Tropico, assumimos o papel de El Presidente, o ditador que controla uma ilha caribenha durante a Guerra Fria. Precisamos desenvolver a ilha, manter o povo e as relações exteriores sob controle, além de construir um patrimônio e manter um longo e próspero governo. É preciso enfrentar políticas externas, catástrofes e tomar grandes decisões nesse divertido game político. A franquia atualmente está em seu sexto título e mantém uma base sólida de fãs.


Star Wars: Empire at War



Para quem curte estratégia e Star Wars, Empire at War oferece o melhor dos dois mundos. Imagine um Age of Empires ambientado em uma galáxia muito distante, onde as unidades e construções são as clássicas da saga. O game se passa no período de construção da Estrela da Morte, entre Rogue One e A New Hope, e possui campanhas tanto para os rebeldes quanto para o Império — esta última liderada pelo próprio Darth Vader.

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